Vamos falar de distorção da imagem

Hoje, assisti uma entrevista da Fisioterapeuta Bianca Thurm em que deu uma visão para a distorção da imagem muito parecida com a que estudamos na TCC – Terapia Cognitivo-Comportamental e também na Hipnose e PNL – Programação Neurolinguística, ou seja, corpo e mente fazem parte do mesmo sistema. Se você tem pensamentos disfuncionais acerca do seu corpo então ele terá a forma disfuncional que você criar para ele. Com isto, podemos dividir este assunto em dois aspectos: o psíquico e o neurológico (perceptual).

No psíquico falamos no julgamento em relação ao corpo. A atitude de gostar ou não do corpo. A pessoa se olha no espelho e o que vê não é real, pois tem um pensamento sobre sua imagem construída pelos julgamentos de como entende que o corpo deveria ser. É muito mais do que o reflexo, é uma construção carregada de comparações. Essa construção de imagem acontece geralmente na infância. Algumas crianças desenvolvem-se mais do que outras e o corpo toma formas distintas rapidamente. Começam aí as comparações. As crianças julgam pessoas que distinguem como “diferentes”, e “diferentes” podem levar isso como uma forma de bullying e acabam se isolando por causa do julgamento negativo, sentindo-se excluídas porque o corpo é diferente. Criam uma referência de que o “normal” é ter um corpo pequeno, por exemplo.

O perceptual (neurológico) é a percepção do tamanho do corpo e, essa informação parte do corpo para a mente. Vamos formando um mapa do corpo na mente com informações neurológicas, carregadas da vivências corporais e das experiências da vida em relação ao corpo. A partir desse mapa a pessoa começa a julgar. Se ela reconhece neurologicamente o tamanho do corpo, seu julgamento é de acordo com esse tamanho. Esse mapa é verdadeiro. Só que o que as pessoas vêm não condiz com que elas sentem e com as representações no mapa neurológico que têm na mente. Se a pessoa percebe que o corpo é grande e come pouco, entende que o que come faz o corpo ficar do jeito que ela vê. Quanto menos comemos, menos nutrientes adquirimos, o que interfere nas conexões do córtex. Mais uma vez aqui identificamos que corpo e mente fazem parte do mesmo sistema.

Em alguns casos de obesidade identificamos mulheres que sofreram abuso fazendo com que elas não queiram reconhecer o próprio corpo. Escondem-se nele, querendo desaparecer, sumir. A vontade é não serem mais vistas. A distorção faz com que comam em demasia a fim de que não precisem se preocupar com qualquer tipo de ameaça.

Para os casos citados o tratamento deve ser psicológico e perceptual. É preciso haver uma conversa entre mente e corpo, ter a compreensão psíquica do porquê.  Reconstruir a conexão entre perceber o corpo e a informação que chega até a mente, através da forma como se pensa e o que se pensa. Fazer com que o corpo converse com a mente de forma harmoniosa.

Segundo Thurm e com a minha concordância, o ideal é trabalhar o perceptual e o atitudinal do corpo, com fisioterapia e terapia.

Busque ajuda profissional.

Rosana Cibok

Psicóloga

CRP 06/141653

Vamos falar de medo x fobia

Medo é uma emoção desconfortável importante pois é um instinto de sobrevivência. Ele aumenta o grau de vigilância e o poder de fuga, luta ou congelamento diante de situações de perigo. É acompanhado de ansiedade que antecipa o perigo e prepara para a sua chegada.
Porém o medo pode ser patológico e prejudicial, e estamos falando aqui das fobias, que são medos persistentes e que paralisam. A fobia tem três componentes: a ansiedade antecipada pela possibilidade de encontrar o agente fóbico; o medo com sintomas físicos e os comportamentais como a esquiva ou fuga, que visam cessar o mal-estar. Não temos medo do objeto ou da situação em si e sim do que ela pode gerar. A fobia gera sintomas físicos e psíquicos. Nos sintomas físicos podemos elencar a evitação na qual o indivíduo foge de situações do dia a dia e nos psíquicos em que catastrofiza e antecipa negativamente o futuro.

Ao longo do desenvolvimento humano, alguns medos são normais, surgindo em alguma idade específica e desaparecendo em outra. Para alguns estudiosos, o quadro fóbico se instala após os 8 ou 10 anos de idade. Algumas pessoas dizem que a origem foi baseada em experiência traumática, outras dizem ter aprendido de membros da família. As fobias são influenciadas por nossas cognições e crenças.

Existem várias técnicas comportamentais e cognitivas para o tratamento de fobias. Algumas abordagens vão atrás de causas e eventos, ou seja, se preocupam como aconteceu, onde aconteceu, etc. Não importa “o como”, o importante é que você busque ajuda profissional.

Por: Rosana Cibok
Fonte: Bernard Rangé & Colaboradores

Use a ansiedade a seu favor no dia a dia

Na dose certa, estado de alerta te ajuda a encarar desafios
por Alexandre de Santi, revista GALILEU

anxiety
Antes de ganhar status de inimiga, a ansiedade é um sistema de proteção que prepara o corpo para os desafios do horizonte. É como um alarme: ao ser disparado, nos convoca a tomar uma atitude. E o segredo para evitar que a ansiedade passe de aliada para inimiga está na definição da atitude a ser tomada.

Você pode sair correndo ou pegar uma lanterna para investigar porque o cachorro não para de latir. Para lidar com a ansiedade, dizem os especialistas, é preciso aprender a ouvir o alarme e interpretar suas mensagens. Afinal, o cachorro pode estar latindo por uma série de razões: porque viu um gato, porque os cães da vizinhança estão latindo ou porque um ladrão invadiu o jardim.

Agir de acordo com o momento pode salvar você dos efeitos nocivos da ansiedade. Confira sugestões de como lidar com situações que costumam nos deixar ansiosos:

EM PROVAS

Depois de meses de preparação, tudo pode ser decidido em um conjunto de horas em que você terá que lembrar de conteúdos acumulados há anos. Hoje, estudantes encaram o Enem e o vestibular. Trabalhadores fazem testes para novos empregos e testam seus conhecimentos em concursos públicos. Se a ansiedade tomar conta, pode bloquear o pensamento e colocar tudo a perder. Mas a vontade de fazer bonito também pode ser usada ao seu favor – desde que você respeite os limites do seu corpo.

Como aproveitar o estado de alerta

Antes do vestibular, do Enem ou de um concurso público, não se pensa em outra coisa. Em vez de chatear a família com o tema, procure colegas que estão na mesma situação para estudar. É provável que o companheiro de prova esteja passando pela mesma ansiedade, e vocês podem unir forças para repassar as matérias. O foco na prova pode fazer com que você evite as baladas nos últimos dias e guarde energias para o grande dia.

Como evitar que ela atrapalhe

Às vezes, diante de um grande desafio, ficamos nervosos e acabamos descontando a tensão em quem está por perto. Discutir com os pais ou com o namorado nesses momentos cria uma situação emocionalmente negativa nas vésperas da prova – e seu ânimo e sua autoestima vão ficar abalados. E de nada adianta virar a noite estudando e dormir pouco. A falta de sono pode provocar distração, aparência cansada e lapsos de memória – inimigos de qualquer candidato.

EM PÚBLICO

Quem não tem medo de fazer papel de bobo diante da plateia? Além de lidar com a ansiedade que antecede o evento, ainda temos que evitar que as consequências físicas da excitação levem você ao vexame. Dominar o texto da peça, por exemplo é uma medida crucial para lidar com a ansiedade diante do público. Mas os cuidados não podem parar por aí. Agir contra os efeitos da ansiedade podem garantir autoconfiança e ajudam a reforçar a nossa capacidade de realizar as tarefas.

Como aproveitar o estado de alerta

Aprenda a transferir a excitação para uma boa entonação da voz e para reforçar os gestos. “Interpretar a ansiedade como um fator positivo pode até melhorar a performance. Artistas, por exemplo, canalizam essa ansiedade na tensão do gesto ou da voz para criar um momento mais dramático”, argumenta Ana Maria Rossi, presidente da ISMA (International Stress Management Association no Brasil).

Como evitar que ela atrapalhe

Exagerar na preparação também pode ser um problema. Lembre-se daquele gerente que, na tentativa de causar uma boa impressão para os chefes, levou papéis demais para a reunião e se perdeu nos números. Carregue só o necessário e faça anotações para evitar confusões. Se você costuma suar muito em apresentações, tome água e use uma roupa que lhe esconda manchas que podem lhe colocar numa situação embaraçosa.

NAS ANGÚSTIAS PESSOAIS

Às vezes, sofremos em silêncio diante de situações importantes, como às vésperas do casamento, do nascimento do primeiro filho ou durante a doença de alguém querido. Mesmo que você sinta os mesmos sintomas da ansiedade que antecedem uma apresentação em público, as estratégias para encarar estes momentos são diferentes. Fuja dos pensamentos negativos. Falar com amigos, dividir a angústia e se distrair são boas estratégias para evitar que a nossa mente fique repassando as previsões pessimistas em looping. “Quando a pessoa sentir que não tem controle sobre o seu nível de ansiedade é porque ela pode disparar, deixando a pessoa muito assustada e comprometendo o seu desempenho”, alerta Ana Maria.

Como aproveitar o estado de alerta

Use a energia extra da ansiedade que antecede o seu casamento para participar dos preparativos. Você está esperando a resposta de um novo emprego e não consegue ficar quieto? Aproveite para arrumar o armário ou uma faxina. Está preocupado com os efeitos que uma nova situação vai provocar na família? Canalize a ansiedade para se antecipar aos problemas e conversar com os envolvidos.

Como evitar que ela atrapalhe

Técnicas de relaxamento e respiração acalmam e ajudam a controlar a ansiedade. Lembre-se de praticá-las regularmente – não é logo antes de uma situação crítica que elas vão te salvar. E conte com os amigos para desabafar. Além de ajudarem dissipar a ansiedade, eles podem oferecer um ponto de vista diferente que pode ajudar a desviar os pensamentos negativos.

NO ESPORTE

Em um segundo, anos de preparação e sacrifícios podem escorrer pelo ralo. A ansiedade pode colocar tudo a perder nas competições esportivas, mas também pode ajudar a impulsionar a agressividade, por exemplo, uma reação física que pode ser útil na disputa pela medalha. Você pode usar a agressão para dar um gás nos últimos minutos da corrida, ou para derrubar o adversário, que acaba de roubar sua bola. Segundo a vice-presidente da Associação Brasileira de Psicologia do Esporte, Luciana Ferreira Angelo, a agressividade no ambiente esportivo pode ser positiva ou negativa. A agressão está totalmente vinculada à ansiedade, diz Luciana, porque ela é uma expressão do domínio dos instintos. O acompanhamento de um técnico que auxilie no treinamento, em todas suas fases, é crucial para manter um objetivo claro e saber das etapas que serão enfrentadas.

Como aproveitar o estado de alerta

A ansiedade coloca mais energia à disposição do corpo. Mesmo que você não seja um atleta, esses momentos de angústia podem servir de incentivo para sair de casa e fazer exercício. No caso dos atletas, reconheça que os dias que antecedem uma grande competição não iguais aos demais. Uma final de Copa do Mundo vale mais do que um amistoso. Nesses momentos, treinadores podem usar o estado emocional aguçado do atleta para reforçar sentimentos positivos relacionados à vitória – clubes de futebol costumam mostrar vídeos motivacionais com imagens de familiares antes da grande final. A atenção extra ajuda a repassar táticas.

Como evitar que ela atrapalhe

Se você estiver ansioso com algo, você corre o risco de perder a cabeça com os companheiro do futebol semanal. Não é por acaso que técnicos costumam proibir entrevistas antes das grandes partidas. Com os sentimentos à flor da pele, o jogador pode se atrapalhar nas palavras e fornecer munição para o adversário. Também cabe ao preparador físico preparar o atleta para evitar que ele gaste muita energia nos minutos iniciais da competição, vitimado pela ansiedade excessiva, prejudicando o desempenho ao longo da disputa.

Cientistas usam hipnose para simular efeitos da sinestesia

Para a maioria de nós, cheiros não possuem cores, assim como cores não possuem forma. A não ser que você seja um sinestésico. Para estas pessoas, os estímulos do mundo exterior são mistos: alguns são capazes de provar palavras ou ouvir flashes de luz. Até agora, o resto de nós tinha que se contentar com nossos sentidos comuns. Mas novas pesquisas sugerem que é possível usar sugestões hipnóticas para produzir alucinações visuais que refletem comportamentos similares à sinestesia.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Skövde, na Suécia, e da Universidade de Turku, na Finlândia, decidiu descobrir se experiências sinestésicas são imutáveis e exclusivas para as pessoas que possuem essa condição ou se outras pessoas podem ser condicionadas a sentir essas experiências também.
As estimativas colocam a prevalência da sinestesia entre uma em cada 200 pessoas e uma em cada 20.000. Ela se apresenta de várias maneiras, desde sons vistos como cores até a rara capacidade de sentir um toque experimentado por outra pessoa. O que todos têm em comum é a percepção de uma sensação geralmente causada por um estímulo diferente. Os cientistas atualmente acreditam que a condição é causada por algum tipo de “fiação cruzada” neurológica que acontece durante o desenvolvimento do cérebro.
Hipnose
Algumas pesquisas anteriores já exploraram a produção de experiências de sinestesia quimicamente, mas os resultados não foram conclusivos. Mas outras mostraram que efeitos semelhantes podem ser replicados usando sugestões hipnóticas. Para testar esse método, os pesquisadores colocaram 61 voluntários de uma aula de psicologia introdutória em um teste de suscetibilidade hipnótica.

Após a triagem, 8 voluntários foram submetidos a um teste de percepção comum chamado tarefa Stroop. Metade dos voluntários eram sujeitos suscetíveis à hipnose, ​​e a outra metade era um grupo de controle, com pessoas que não eram fáceis de hipnotizar.
A tarefa envolvia nomear as cores de um conjunto de formas em uma tela.
Em seguida, os sujeitos de teste tiveram um gatilho disparado em seus cérebros através de uma sugestão hipnótica que havia sido implantada durante uma sessão anterior. Depois de ouvirem as palavras “em breve vou contar até três …”, eles foram instruídos a ver todas as formas com uma cor específica, independentemente da sua cor real. Suas respostas foram registradas, e seus olhos foram seguidos com um software de rastreamento de movimento.
Do grupo altamente hipnotizável, três mostraram através de suas respostas verbais e movimentos oculares uma forte associação de sinestesia entre o símbolo e sua cor. “Dois participantes relataram que eles experimentaram visualmente os símbolos como tendo a cor sugerida: em um caso com plena consciência de fazê-lo e em outro caso não”, diz o neurocientista Sakari Kallio, da Universidade de Skövde.

Um terceiro mostrou alguma dificuldade adicional de nomear cores depois de ouvir as palavras do gatilho.
Por ter um número muito pequeno de voluntários, o estudo não pode ser mais do que um ponto de partida para outras pesquisas. Além disso, embora existam semelhanças com a sinestesia, é impossível estabelecer uma ligação sólida entre uma sugestão hipnótica e a própria condição apenas com base em algumas observações.
Combinado com outros estudos, entretanto, ele pode nos ajudar a entender mais sobre a relação entre percepção e sensação e a forma que nosso cérebro faz com que tudo funcione.
[Publicado em Science Alert: http://www.sciencealert.com/experience-synaesthesia-hypnosis-stroop-testsinestesia]

Passeie pelo blog. Há muitas outras matérias sobre Hipnose, PNL, Psicologia, Neurociência, Qualidade de Vida…

Não pense numa maçã

(Este meu texto faz parte do livro “Manual Completo de PNL)

A Programação Neurolinguística (PNL) ensina, entre outras coisas, que se deve pensar e dizer aquilo que se quer, e não o contrário disso. O foco deve estar sempre no positivo, distanciando-se aqui do “pensamento positivo” – que também ajuda, mas não resolve. Positivo aqui é efetivamente qual o objetivo.

Quando Richard Bandler, co-criador da PNL, foi estudar Psicologia, percebeu que as técnicas, métodos e procedimentos estavam voltados a explicar porque as pessoas não funcionam. Felizmente esta constatação o estimulou a investir sua curiosidade no contrário, nas pessoas que efetivamente funcionam melhor. A parceria com John Grinder levou-os a estudar os estados de excelência dos grandes realizadores em diversos campos. Todos, invariavelmente, focavam no que queriam e não no contrário.
A linguagem verbal e escrita, embora representem apenas 7% da Comunicação (1), têm grande importância no processo de obtenção de objetivos, porque representam a “materialização” da representação interna. Segundo a Gramática Transformacional de Noam Chomsky (2), o que é falado ou escrito compõe a Estrutura Superficial, que é a expressão dos pensamentos, conceitos e ideias, que são a Estrutura Profunda. Ou seja, nossas palavras indicam um universo interno rico ou o contrário.

Como bem coloca Anthony Robbins, em “Desperte o Gigante Interior”, “as pessoas com vocabulário empobrecido levam uma vida emocional empobrecida; as pessoas com um vocabulário rico possuem uma palheta multicolorida para pintar suas experiências, não apenas para os outros, mas também para si mesmas. Apenas pela mudança de seu vocabulário habitual – as palavras que você usa sistematicamente para descrever emoções de sua vida –, você pode no mesmo instante mudar como pensa, como sente e como vive”. Eis aqui a chave para proporcionar a si mesmo experiências internas e externas mais positivas e enriquecedoras: “Uma seleção eficaz de palavras para descrever a experiência de nossas vidas pode expandir nossas emoções mais fortalecedoras. Uma seleção de palavras inferior pode nos destruir com a mesma certeza e rapidez. As pessoas fazem opções inconscientes nas palavras que usam; avançamos como sonâmbulos pelo labirinto de possibilidades à nossa disposição: Compreenda agora o poder que suas palavras comandam se apenas as escolher com sensatez”.

Parece simples – e é. Os resultados positivos na expressão verbal e escrita dependerão exclusivamente de uma sistemática busca pela comunicação objetiva. A repetição é a mãe do aprendizado. Vou repetir: a repetição é a mãe do aprendizado. Se você ainda não expressa seus pensamentos de forma positiva, pode começar a fazê-lo agora mesmo: faça uma lista de objetivos, em diversas áreas da sua vida, pessoal, profissional, financeira, amorosa, saúde, relacionamentos, etc. O que você quer para cada uma delas, no curto, médio e longo prazo? Escreva livremente. Depois, analise com atenção sua Estrutura Superficial. Através dela pode-se mudar seu conteúdo interno, se não estiver satisfeito. Mude suas palavras para o modo afirmativo e positivo. Repita-as tantas vezes quantas forem necessárias até que passem a fazer parte de sua Estrutura Profunda.

Lembro-me quando minha mulher me pediu para ir ao supermercado e disse o que eu precisava comprar: “detergente, açúcar, ovos, azeite, limão, sabão em pó, arroz e carne. Ah, não esquece o sal!”. Eu trouxe tudo, menos o sal. Meu cérebro registrou alguma coisa como “Ah, não… Esquece o sal”. O ideal a se dizer numa ocasião dessas é “lembre-se do sal”, porque é efetivamente isto que se deseja. Lembre-se disso: esqueça o “não esqueça” e lembre-se do “lembre-se”. Sua linguagem será mais efetiva, e seus resultados também.

Nós, humanos, somos animais linguísticos. Estamos nos comunicando todo o tempo, com os outros e conosco. O resultado dessa comunicação está diretamente ligado à qualidade do conteúdo. Imagine-se indo a um restaurante e dizendo ao garçom: “Eu não quero arroz, nem macarrão. Não gosto de carne crua, nem de nada muito condimentado. Não suporto cheiro de cebola e não estou a fim de comer nada muito quente”. Pode ser o melhor restaurante do mundo, que o garçom não te servirá nada ou, pior, trará o que ele considerar como bom e saboroso. Este restaurante é a Vida. Seja específico nos seus pedidos ou ficará com fome. Seja objetivo nos seus pedidos ou terá que se contentar com o que os outros acham que você quer. Seja positivo no sentido de desejar pedir e esperar exatamente o que mais gosta. De minha parte, vou saborear um salmão grelhado com alcaparras e arroz branco bem soltinho. Está servido?!

Agora volte ao título deste texto e responda: é verde ou vermelha?!

Quando se diz o que não se quer, o resultado é exatamente o contrário do que se deseja. Se eu efetivamente quisesse que você não pensasse numa maçã, teria escrito “pense numa banana”, ou numa pêra, melancia, uva, kiwi, goiaba

Notas:

(1)Albert Mehrabian, professor emérito de psicologia da Universidade da Califórnia (UCLA), a partir de 1967 conduziu estudos que originaram a Teoria 7-38-55, publicada no Journal of Consulting Psychology com o título “Inference of attitudes from nonverbal communication in two channels”. O estudo indica que, no processo de comunicação, 7% do impacto da mensagem decorrem de seu conteúdo, 38% da comunicação verbal (intensidade e velocidade da voz) e 55% da linguagem não-verbal (gestos, postura, contato visual).

(2)Avram Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguista, filósofo e ativista político norte-americano. É professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts. Seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional, abordagem que revolucionou os estudos no domínio da linguística teórica. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky. Seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenômenos da linguagem com uma crítica do behaviorismo, nos quais a linguagem é conceitualizada como uma propriedade inata do cérebro humano, contribuem decisivamente para a formação da psicologia cognitiva, no domínio das ciências humanas. (Fonte: Wikipédia)

(3)Anthony Robbins ou Tony Robbins (29 de fevereiro de 1960, Glendora, Califórnia) é um escritor e palestrante motivacional norte-americano. Foi responsável pela popularização da Programação Neurolinguística (PNL). Esta técnica permite utilizar os recursos de comunicação interna e externa ao indivíduo de forma mais eficiente. Seus livros foram publicados nos idiomas mais falados. Várias personalidades internacionais receberam ou têm recebido seu treinamento, tais como Erin Brockovich, Andre Agassi, Norman Schwarzkopf, Princesa Diana, Bill Clinton, Sir Anthony Hopkins, Roger Black, Martin Sheen, Arnold Schwarzenegger e Quincy Jones. Autor dos livros Poder sem Limites (1987); Desperte o Gigante Interior (1992); Passos de Gigante (1994); Mensagens de um Amigo (1995) e O Jogo do Dinheiro (2012).

Transmissão ao vivo: “Motivação funciona?”

Descubra as mentiras que o seu cérebro conta para você

Você não toma as próprias decisões – e boa parte do que vê não é real. É apenas uma ilusão criada pelo seu cérebro, que passa 4 horas por dia enganando você

Compulsão por alimentos com açúcar pode se tornar vício

ESCRITO POR MARIANA BUENO www.vix.com

Ceder a uma tentação não é fácil, ainda mais quando se trata dos doces. O problema é que, mesmo sabendo que eles podem comprometer a dieta, muitas mulheres não conseguem se controlar e comer um só. “A compulsão por alimentos que são fontes de açúcar acomete em maior parte as mulheres, já que essa vontade incontrolável costuma estar associada a desequilíbrios mais comuns no sexo feminino, como desordens hormonais e alimentares, síndrome pré-menstrual, dietas restritivas, além da fadiga adrenal, caracterizada pelo cansaço em excesso”, afirma a nutricionista Cintya Bassi, do Hospital e Maternidade São Cristóvão.

Ela explica que compulsão por doces pode sim tornar-se um vício, já que, após a ingestão desses alimentos, o cérebro libera algumas substâncias químicas naturais, ligadas à sensação de prazer, os opioides. “A rotina muitas vezes carregada a que nos expomos hoje favorece a compulsão alimentar como uma espécie de compensação e válvula de escape. É comum pensarmos que somos merecedores do doce após enfrentarmos algum problema e esses alimentos funcionam como os chamados “confort food”, trazendo um alívio imediato para as sensações ruins. Porém, o cuidado deve estar em não tornar esses momentos recorrentes e sem controle. Até porque o açúcar tem poder viciante, já que o cérebro passa a solicitar mais quantidade na busca pelo efeito prazeroso”, diz. Quando além do açúcar há ainda outras substâncias com características estimulantes e antidepressivas, como é o caso do chocolate, a compulsão pode ser ainda maior. Por isso, entre todos os doces, o chocolate está sempre em primeiro lugar na lista dos mais desejados. “Ele potencializa a sensação de bem-estar”, explica.

Durante o período da TPM a tendência é de que a compulsão aumente ainda mais. “Nesse período há mudanças hormonais, entre elas a queda na serotonina, hormônio associado ao sentimento de prazer, que acabam provocando uma série de sensações indesejadas, como irritação, depressão, ansiedade e dores de cabeça. Os doces ajudam a aumentar a taxa desse hormônio no sangue, por isso a busca por guloseimas se intensifica nesse período. Porém, alguns especialistas relatam que, num curto período de tempo, os níveis voltam a baixar consideravelmente, e a partir daí o desejo volta”, diz.

A boa notícia para as compulsivas é que é possível tratar o problema. “Desenvolver novos hábitos alimentares e manter uma dieta equilibrada, com alimentos que possam substituir os doces, pode auxiliar no controle da compulsão. Mas em alguns casos é necessário buscar equilíbrio físico e emocional, tornando necessária a intervenção de uma equipe multidisciplinar, que possa identificar a deficiência de micronutrientes, realizar a adequação da dieta para corrigir problemas, além de estimular atividade física que, como os doces, aumentam a liberação de serotonina e dopamina que dão a sensação de relaxamento e auxílio psicológico afim de melhorar o equilíbrio emocional”, explica.

“A quantidade diária de doces a ser consumida deve ser a menor possível, de preferência não ultrapassando 10% do valor calórico total, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde. Manter-se hidratada para preencher o “vazio” do estômago e evitar confundir a desidratação com fome também é uma dica que não deve ser esquecida”, diz.


Em nosso workshop de EMAGRECIMENTO HIPNÓTICO ensinamos o seu cérebro a rejeitar doces em excesso e a preferir alimentos saudáveis de maneira totalmente natural, sem sofrimentos.
Também compartilhamos a técnica do Balão Hipnótico, indicado para casos de obesidade severa.
Participe! Elimine peso sem sofrimento, e com prazer.
Próxima turma: Rio de Janeiro.

emagrecimento-rj

Informações: atendimento@rogeriocastilho.com.br

Julgamentos

O texto abaixo não tem autor conhecido. Independente disso, é uma boa reflexão:

Uma Loira foi participar de um programa de perguntas e respostas.

1. Quanto tempo durou a Guerra dos Cem Anos?
a) 116 anos
b) 120 anos
c) 150 anos
d) 100 anos
Loira: “Vou pular esta.”

2. Em que país é fabricado o Chapéu Panamá?
a) Brasil
b) Chile
c) Panamá
d) Equador
Loira: “Peço ajuda aos universitários.”

3. Em que mês os russos comemoram a Revolução do Outubro Vermelho?
a) janeiro
b) setembro
c) outubro
d) novembro
Loira: “Eu pulo.”

4. Qual era o primeiro nome do rei George VI?
a) Éder
b) Albert
c) George
d) Manoel
Loira: “Vou pedir as cartas.”

5. As Ilhas Canárias, no Oceano Atlântico, têm seu nome tirado de qual animal?
a) canário
b) urubu
c) cachorro
d) rato
Loira: “Pulo essa também.”

6. Qual era a cor do Cavalo Branco de Napoleão?
a) preto
b) branco
c) marrom
d) branca
Loira: “Peço ajuda aos convidados.”

7. De onde vem a Groselha Chinesa?
a) Nova Zelândia
b) China
c) Índia
d) Japão
Loira: “Essa eu pulo.”

8. Qual é a cor da Caixa Preta dos aviões?
a) preta
b) branca
c) vermelha
d) laranja
Loira: “De novo peço as cartas.”

9. Do que é feita a Escova de Pelo de Camelo?
a) pelo de gato
b) pelo de cachorro
c) pelo de camelo
d) pelo de esquilo
Loira: “Pulo essa também.”

10. Quanto tempo durou a Guerra dos Trinta Anos?
a) 25 anos
b) 30 anos
c) 31 anos
d) 29 anos
Loira: “Vou parar, pode entregar o ouro!”

Atenção!!!

Se você se acha esperto (a) e riu das respostas da loira, confira o gabarito abaixo:

A Guerra dos Cem Anos durou 116 anos, de 1337 a 1453;

O Chapéu Panamá é fabricado no Equador;

A Revolução do Outubro Vermelho é comemorada em novembro;

O primeiro nome do Rei George VI era Albert. Em 1936, ele atendeu a um desejo da rainha Vitória e mudou de nome;

As Ilhas Canárias têm seu nome tirado do cachorro. O nome latino é “Insularia Canaria”, que em Latim significa Ilha dos Cachorros;

A cor do cavalo era marrom, Branco era seu nome;

A Groselha Chinesa vem da Nova Zelândia;

A Caixa Preta dos aviões é laranja para facilitar sua localização;

A Escova de Pelo de Camelo é feita com pelos de esquilo;

A Guerra dos Trinta Anos durou 30 anos mesmo. Essa foi só pra você não tirar zero e não ficar sem graça.

Tire suas próprias conclusões sobre julgamentos.

Abraço do Castilho!

Ciência confirma influência da hipnose sobre atividade do cérebro

Para quem vive de Hipnose há 11 anos, chega a ser risível que se precise de confirmações científicas sobre um fenômeno absolutamente natural e que existe desde que existe ser humano, mas se as pessoas precisam de estudos comprobatórios, eis mais um:

 

Técnica parece induzir alterações específicas no funcionamento cerebral.

Distúrbios comportamentais e dor estão entre alvos viáveis da técnica, diz médico.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

A hipnose ainda projeta certa aura de mistério, mas a técnica pode ser uma ferramenta interessante para tratar uma série de distúrbios que incluem um componente mental ou emocional. Estudos recentes revelam que não há nada de mágico na hipnose: ela parece utilizar estados fisiológicos totalmente normais do cérebro para alcançar seus efeitos.

 

É o que conta o médico Osmar Ribeiro Colás, do Departamento de Medicina Comportamental da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenador do grupo de estudos de hipnose da instituição. Um dos primeiros reconhecimentos abrangentes do potencial cientificamente comprovado da técnica veio em 1996, quando o Instituto Nacional de Saúde dos EUA (principal órgão de pesquisa médica do país) reconheceu sua eficácia para aliviar a dor em doenças crônicas, como o câncer.

 

“A pecha mística [da hipnose] sempre existiu e sempre vai existir, mas seu funcionamento está bem caracterizado por estudos neurológicos”, afirma Colás. Esses trabalhos usaram tomografia funcional (ou seja, técnicas que acompanham mudanças nas várias regiões do cérebro) para ver o que acontece na mente de uma pessoa hipnotizada.

 

Os resultados parecem reforçar o efeito real da técnica sobre a mente. Colás dá o exemplo dos estímulos visuais. Primeiro, os pesquisadores mostravam ao paciente não-hipnotizado uma tela totalmente preta e examinavam sua atividade cerebral. Depois, uma tela totalmente vermelha, de novo registrando o padrão de ativação do cérebro. Após hipnotizar a pessoa, eles diziam a ela que estava vendo uma tela vermelha, embora a tela real fosse preta. Voilà: o padrão cerebral dos hipnotizados era o de quem estava vendo a tal tela vermelha inexistente.

ondascerebraishipnose

 Uso variado

Segundo o médico da Unifesp, a hipnose pode ser usada como ferramenta por profissionais como médicos, psicólogos e dentistas. Para ele, a técnica se encaixa de forma mais adequada na psicoterapia cognitiva e comportamental, podendo ajudar pacientes que sofrem com distúrbios da ansiedade, depressão, fobias, várias formas de dor, além dos que lutam contra a hipertensão, asma e obesidade.

No caso da dor, acredita-se que a hipnose possa modular a resposta emocional do paciente ao problema. Como uma dor crônica causada pelo câncer, por exemplo, não inclui só o componente físico, mas também o lado emocional de lidar com o problema, seria possível desviar a atenção do paciente da situação pela qual está passando.

Segundo Colás, essa é a chave da hipnose. “Ela envolve processos fisiológicos normais, mas faz com que a atenção do paciente seja focalizada em outro aspecto, afastando as barreiras racionais que ele têm para aceitar o que está sendo dito a ele. Dessa forma, as áreas do cérebro que têm a ver com a ação desejada acabam sendo ativadas”, afirma o médico.


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