Vamos falar de compulsão alimentar
O comportamento de se alimentar está associado a maneiras e padrões que são influenciados pelas condições sociais, demográficas, culturais, genéticas e neuroquímicas que estão associados ao desenvolvimento psicológico do indivíduo, bem como pela percepção dos alimentos. Sofrem influencias dos padrões familiares e da mídia. Ao mesmo tempo que se prega um alimentação saudável, vimos a ênfase para o consumo de produtos altamente calóricos. O TCAT (Transtorno da Compulsão Alimentar Temporária) é caracterizado pela ingestão de grande quantidade de alimentos em um período de tempo delimitado (até duas horas), com perda de controle de quantidade e de qualidade destes alimentos. Uma pessoa para ser compulsiva alimentar deve apresentar esta característica pela menos duas vezes na semana nos últimos seis meses. Além disso, o transtorno é acompanhado por sentimentos de angústia pela perda de controle, vergonha, nojo e culpa.
A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas com peso normal e também em obesos. As pessoas com IMC (Índice de Massa Corporal) normais e que têm compulsão alimentar ingerem mais alimentos do que pessoas obesas sem compulsão alimentar.
O estresse é um fator que pode levar ao aumento das compulsões alimentares, pois o cortisol é liberado estimulando a ingestão de alimentos. Indivíduos com auto estima baixa deixam de se preocupar com a aparência e a saúde, portanto dentro dos aspectos psicológicos, estes fatores devem ser bem analisados.
Estudos apontam que os transtornos alimentares, surgem com grande frequência na infância e adolescência, portanto uma equipe multidisciplinar deve atuar, estar envolvida e bem familiarizada com as diretrizes a fim de que consigam o prognóstico das condições apresentadas pelos indivíduos com esse tipo de transtorno.
Procure ajuda profissional.
Por: Rosana Cibok
Fonte: PubMed e Bernard Rangé & Colaboradores