Quantos livros você lê por ano?

Observe as pessoas de sucesso. Elas leem MUITO! Livros aumentam a imaginação, a criatividade, a inteligência e, claro, o conhecimento.

Quanto mais conhecimento você tiver, maiores são as suas possibilidades.

Particularmente, prefiro livros físicos, mas muita gente gosta de livros digitais, e eles são facilmente encontrados gratuitamente.

Se quiser, te mando alguns: contato@rogeriocastilho.com.br

 

A importância da Inteligência Emocional

Inteligência emocional é um conceito relacionado com a chamada “inteligência social”, presente na psicologia e criado pelo psicólogo norteamericano Daniel Goleman.

Um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade.

A Inteligência Emocional é a capacidade de compreender e gerenciar os próprios sentimentos, assim como o sentimento dos outros.

Daniel Goleman, conhecido como o pai da Inteligencia Emocional, relata que não existe correlação entre ela e o QI, pois eles são controlados por diferentes partes do cérebro. Enquanto o QI não é capaz de mudar significativamente ao longo da vida, a Inteligência Emocional pode evoluir e aumentar, e alguns hábitos podem ajudar a desenvolver esse tipo de inteligência.

1. Dê atenção ao seu corpo e comportamentos

Preste atenção ao seu comportamento!

Observe como você age quando está sentindo certas emoções e como isso afeta sua vida. Uma vez que nos tornamos mais conscientes disto, é fácil julgar e começar a atribuir rótulos ao nosso comportamento.

Lembre-se também de ouvir o lado físico do seu corpo, sensações e sentimentos como calafrios, por exemplo, podem sinalizar que você precisa prestar mais atenção ao momento.

2. Reduza as emoções negativas

Um dos principais pontos ao desenvolver a Inteligência Emocional é ser capaz de gerir as suas emoções negativas.

Evite saltar para uma conclusão negativa imediatamente e pense que as situações possuem várias opções de saída, basta você procurá-las. Uma dica é escrever seus pensamentos e sentimentos, isso pode ajudar a externalizar e compreender melhor.

3. Lide de frente com o estresse e a ansiedade

Todos passam por momentos estressantes na vida ou se sentem ansiosos por algum motivo. Saber lidar com estas situações pode fazer a diferença entre o equilíbrio e a disfunção.

Quando sob pressão, a coisa mais importante a ter em mente é manter a calma.

Dicas rápidas como lavar o rosto com água fria, tomar ar fresco, evitar cafeína ou fazer exercícios intensos podem mudar muito a maneira como nos sentimos.

4. Não julgue ou mude seus sentimentos com muita rapidez

Neste caso a pressa é inimiga da perfeição. A Inteligência Emocional é um processo gradual, pode ser lento e varia de pessoa para pessoa.

Tente não descartar seus sentimentos antes de ter uma chance de pensá-los.

Emoções saudáveis muitas vezes se elevam e caem como uma onda, aumentando e desaparecendo naturalmente. Seu objetivo não deve ser “furar a onda” antes de atingir seu pico.

5. Pratique o “responder” ao invés do “reagir”

Segundo Goleman, o cérebro emocional responde aos acontecimentos de forma mais rápida do que o cérebro pensante. Por isso é importante se concentrar em suas ações e perceber a diferença entre o responder e reagir.

O processo de reagir é um processo inconsciente onde experimentamos um gatilho emocional e nos comportamos de forma inconsciente, expressando essa emoção de maneira instantânea. Já o responder é um processo consciente que envolve perceber como você se sente, depois decidir como você quer se comportar.

Como dito antes, tome seu tempo e não se deixe reagir de maneira impulsiva e imediata.

6. Pratique a empatia

A empatia é sobre entender o próximo, como alguém se sente ou se comporta de determinada maneira e poder comunicar essa compreensão a eles.

O estado de empatia deve começar de você: quando se sentir ou se comportar de certa maneira, pergunte “Por que eu acho que estou me sentindo assim/fazendo isso?”

A primeiro plano a resposta será “Eu não sei”, mas continue prestando atenção ao seus sentimentos e comportamentos, e você começará a notar diferentes respostas que chegam. Isso nos torna mais sensíveis e abertos.

7. Crie um ambiente positivo

Criar um ambiente positivo não só melhora a sua qualidade de vida, mas pode ser contagioso para as pessoas ao seu redor.

Perceba o que está indo bem, o porquê e onde você se sente agradecido em sua vida.

8. Conheça seus limites e saiba quando é suficiente

Há momentos em que é importante definir nossos limites adequadamente. Estes limites podem incluir o exercício do nosso direito de discordar, de dizer “não” sem se sentir culpado, de estabelecer nossas próprias prioridades e nos proteger da coação.

E é importante saber quando é hora de mudar o seu foco. A inteligência emocional envolve não só a capacidade de olhar para dentro, mas também de estar presente no mundo ao seu redor.

Melhorando a cada dia

Em seu livro chamado Inteligência Emocional, Goleman ressalta que o controle das emoções é um fator essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo.

Ao contrário do QI, a inteligência emocional é altamente flexível. À medida que você treina seu cérebro com novos comportamentos emocionalmente inteligentes, ele constrói os caminhos necessários para transformá-los em hábitos.

Porém, ele adverte que devemos buscar controlar apenas às emoções estressantes e incapacitantes, pois sentir emoções é o que torna nossa vida rica.


Se precisar de ajuda para desenvolver sua Inteligência Emocional, procure ajuda especializada.

Atendemos em Fortaleza, São Paulo e Lisboa.

contato@rogeriocastilho.com.br 

Aula sobre refrigerantes

Você ainda toma refri? Então preste atenção:
Na verdade, a fórmula ‘secreta’ da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico, e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando.A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.

Entre outras coisas, fui eu quem teve que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma. Está no mercado até hoje, mas falhou terrivelmente em estratégia promocional e vende só para o mercado local, tudo isso devido à cabeça dura de alguns diretores.

Tive que aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações e muito etc. e tal. Montei um mini-laboratório de análise de produto, equipamento até para analisar quantidade de sólidos, etc. Até desenvolvi programas para PC para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tivemos até equipe de competição em stock-car.

Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e voc ê verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser ‘very low sodium’) que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem de montão: 39 gramas de ‘açúcar’ (sacarose).

É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar. Imagine numa lata de Coca-Cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro… Isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA!…

– Fórmula da Coca-Cola?…

Simples: Concentrado de Açúcar queimado – Caramelo – para dar cor escura e gosto; ácido ortofosfórico (azedinho); sacarose – açúcar (HFCS – High Fructose Corn Syrup – açúcar líquido da frutose do milho); extrato da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono de montão para fritar a língua quando você a toma e junto com o sal dar a sensação de refrigeração.

O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o artofosfórico ‘chupa’ todo o cálcio do organismo, podendo causar até osteoporose, sem contar o comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14 anos. Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.).

Só como informação geral, é proibid o usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, só a Coca-Cola tem permissão… (claro, se tirar, a Coca-Cola ficará com gosto de sabão).

O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético e mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque legalmente tem que estar (questão de registro comercial), mas se tirar você nem nota diferença no gosto.

O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes. Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando.

Já visitei os caras inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sucos. Sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão! Eles produzem isso para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados, até comida colorida e arom atizada.

Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros (comentei). O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.

O segundo refrigerante mais vendido aqui nos Estados Unidos é o Dr. Pepper, o mais antigo de todos, mais antigo que a própria Coca-Cola. Esse refrigerante era vendido obviamente sem refrigeração e sem gaseificaç ão em mil oitocentos e pedrada, em garrafinhas com rolha como medicamento, nas carroças ambulantes que você vê em filmes do velho oeste americano. Além de tirar dor de barriga e unha encravada, também tirava mancha de ferrugem de cortina, além de ajudar a renovar a graxa dos eixos das carroças. Para quem não sabe, Dr. Pepper tem um sabor horrível, e é muito fácil de experimentar em casa: pegue GELOL spray, aquele que você usa quando leva um chute na canela, e dê um bom spray na boca! Esse é o gosto do tal famoso Dr.Pepper que vende muito por aqui.

– Refrigerante DIET

Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? Não uso nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc… Olha, só para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta. O aspartame, por exemplo, após 3 semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo.

Para evitar isso, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar ‘edge’ no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai… A lista é enorme.

Depois de toda essa minha experiência com produção e estudo de refrigerantes, posso afirmar: Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo… Mais nada !!! Nem açúcar, nem sal.

Prof. Dr. Carlos Alexandre FettFaculdade de Educação Física da UFMT Mestrado da Nutrição da UFMT Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo – 3615 8836 Consultoria em Performance Humana e Estética

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE
Primeiros 10 minutos:10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.
20 minutos:O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).
40 mpurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.
60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação.a tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

*Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!

Prefira sucos naturais.
Seu corpo agradece!*

Caso precise de ajuda para deixar de gostar de refrigerante, procure ajuda profissional.
Em nossos atendimentos com Hipnose e com PNL, te ajudamos nessas (e em outras) questões.
Procure-nos!
São Paulo, Fortaleza, Lisboa
contato@rogeriocastilho.com.br

Qual o MOTIVo da sua AÇÃO?

QUAL O MOTIVO DA SUA  AÇÃO?

 

Para que você se levanta todos os dias e vai trabalhar? Já pensou nisso? Atente que a pergunta não é “Por quê?”, já que esta indagação teria uma justificativa como resposta, algo do tipo “Porque eu preciso pagar minhas contas” ou coisa parecida. A pergunta “Para quê?” elicia MOTIVAÇÃO, ou seja, o motivo da ação.

Percebe que são perguntas (e respostas) bem diferentes? Então, para que você faz o que faz? Se ainda não sabe, eu te digo. Você, eu, todos nós, fazemos o que fazemos por apenas dois motivos: evitar Dor e/ou buscar Prazer. Senão, vejamos; para que você escova os dentes? Para evitar cáries, mau hálito, dentes amarelos (fugindo da Dor) ou para sentir os dentes limpos, a boca refrescante, liberdade para sorrir sem o risco de uma sujeirinha aparente (busca do Prazer).

Pense no banho, é a mesma coisa. Tomamos para evitar a Dor da sujeira, do mau cheiro, e/ou pelo Prazer do relaxamento, da higiene corporal. Qualquer outro comportamento seguirá o mesmo padrão. Volte então à pergunta inicial e pense no motivo de você ir trabalhar todos os dias. Se é para pagar as contas, para (sobre)viver, você está sendo motivado pela Dor. Se é para crescer profissionalmente, para contribuir, para se desenvolver, a motivação é pelo Prazer.

Sim, ambas funcionam – e bem. Um bom gestor identifica o padrão do colaborador e fala com ele de modo que o toque. Dizer que “Vamos perder mercado se não vendermos mais” para alguém motivado por Prazer não funciona. Assim como “Vendendo mais, será bom pra todo mundo” não ecoa em alguém motivado pela Dor. É aí que entra a “autogestão”! Sabendo como você funciona, fica bem mais fácil de se automotivar, não é?

Talvez pareça óbvio, mas não é. Muita gente não se conhece, age no automático, vive um dia após o outro sem um propósito definido. Infelizmente, alguém aí do seu lado é “devoto de Zeca Pagodinho” e deixa a vida lhe levar. O problema é que a vida passa rápido, e quando se “desperta”, pode ser tarde demais. Elizabeth Kübler-Ross foi uma médica psiquiatra suíça que trabalhou muito tempo com cuidados paliativos em hospitais nos Estados Unidos. A Drª Elizabeth fez uma ampla pesquisa com doentes terminais, fazendo-lhes a seguinte pergunta: Se você pudesse viver novamente, o que faria diferente? A imensa maioria respondeu “Arriscaria mais”, faria mais coisas.

Vivemos amparados por uma aparente segurança, dentro da chamada “Zona de Conforto”, muitas vezes fazendo o que não gostamos, para satisfazer  nossa programação de evitar Dor ou de buscar Prazer. Bem, agora que você já sabe como funciona, que tal descobrir qual sua Motivação? Se conhecendo, você pode tirar muito mais proveito do seu modo de pensar. “OK, Professor Castilho, gostei da ideia, mas como fazer?”. Se chegou a esta pergunta, ótimo! Vamos lá!!

Nós psicólogos gostamos de fazer experimentos e de aplicar os resultados nossos e de colegas bem sucedidos. Os estudiosos da Motivação concluíram que pessoas que respondem melhor à evitação da Dor podem utilizar este mecanismo se perguntando “o que de PIOR poderia acontecer se não fizesse tal coisa?”. Com a resposta, repete-se a pergunta, e assim sucessivamente até sentir algum DESCONFORTO. Pronto, seu motor foi abastecido com um combustível eficiente!

Aqueles que se motivam pelo Prazer, devem se perguntar “o que de MELHOR vai acontecer quando eu fizer tal coisa?” e seguir com a mesma pergunta a cada resposta, até sentir   SATISFAÇÃO com a ideia que lhe surgiu à mente. Mais um motor bem abastecido!

Importante: cada resposta, em qualquer dos casos, deve ser VIVENCIADA como se estivesse acontecendo no momento. O cérebro humano não sabe diferenciar memória de imaginação, nem imaginação de realidade. Quando vivenciamos um pensamento, para nosso cérebro aquilo está efetivamente acontecendo (como nos pesadelos, que eu chamo de mentiras verdadeiras. Nada daquilo está acontecendo realmente, mas para o cérebro está, então ele dispara as reações quimico-físicas que produziria na realidade).

Agora, o “pulo do gato”: um avião com um motor só, voa. Chama-se monomotor. Porém, um avião com dois motores (bimotor) voa mais alto e mais rápido… Ou seja, é possível (e recomendável) utilizar as duas estratégias! Sim, provocar Dor e em seguira, Prazer. SEMPRE NESTA ORDEM!!! Vou dar um exemplo: digamos que uma pessoa não se sente motivada a aprender um outro idioma, mesmo sabendo o quanto isso poderia incrementar seu currículo e resultados profissionais. Ela pode fazer a alavancagem pela Dor se perguntando o que ela perde não falando aquele idioma (e vivenciando a Dor das perdas): vergonha, impotência, perda de oportunidades, sensação de obsolência etc. Quando incomodar, é a hora de partir para o Prazer. “O que eu vou ganhar falando tal idioma?” (e vivenciar o Prazer): liberdade, possibilidades, conhecimento, crescimento. Que tal??

Vale repetir: comece SEMPRE pela Dor e termine pelo Prazer, não importa qual seja o seu sistema. Assim, ao final do exercício, você estará com uma agradável sensação de possibilidades. Em minhas palestras costumo dizer que se você tem 1,50m de altura, não queira jogar basquete porque podem confundir sua cabeça com a bola. E se mede 2,0m, evite a carreira da jóquei; suas pernas vão arrastar no chão! Com isso, quero dizer para você usar o que a Natureza te deu. Os “motores” motivacionais estão instalados em todos nós. Sabendo como funcionam, podemos usar em nosso benefício.

Outra frase que repito com frequência é: Quem tem um bom PARA QUE acaba encontrando um COMO. Estabeleça objetivos nas diversas áreas da sua vida. Pessoal, Profissional, Familiar, Espiritual, da Saúde, Financeira etc. E que sus ambição seja grande. Motivo fraco, ação fraca. Não significa que você vá atingir todos eles, não é isso. Mas ao se mover em direção a algo GRANDE, mesmo que você não chegue lá, vai vivenciar tanta coisa, aprender, ensinar, trocar, viver. Viva intensamente. Evite deixar a vida te levar, ou você pode dançar…

“Seja reconhecido por suas realizações e não por suas desculpas.”

 

 

Prof. Rogério Castilho, Palestrante e professor de PNL e de Hipnose

Vamos falar de ansiedade

É comum as pessoas dizerem que têm ansiedade mas é importante sabermos distinguir ansiedade de imediatismo.
A ansiedade é causada por falhas no funcionamento de circuitos neurais responsáveis pela organização das reações de defesa.

Existem algumas definições para diferentes transtornos de ansiedade e eles são:

– Transtorno de pânico com ou sem agorafobia
– Agorafobia sem história de pânico
– Fobia social
– Fobia específica
– Transtorno obsessivo compulsivo
– TEPT – Transtorno de estresse pós traumático
– Transtorno de estresse agudo
– Transtorno de ansiedade generalizada

Portanto, é importante que antes de dizer que tem ansiedade, você seja avaliado por um profissional que irá mapear os seus processos mentais e dizer, especificamente, se tem ansiedade ou não. A ansiedade é uma patologia psiquiátrica e requer acompanhamento médico e terapêutico.

Se você está sendo acompanhado por profissionais acredito que já tenha ouvido falar da respiração diafragmática. Ela tem um papel importante no processo fisiológico, portanto a respiração profunda, devagar e pelo diafragma acalma.

Envie o ar inspirado para a região baixa do abdômen, abaixo das costelas. Para auxiliar, você pode imaginar que possui um pequeno balão nesta região, e intencionalmente enviar o ar para preenchê-lo.
Coloque a mão sobre a região do abdomen para ajudá-lo a perceber o ar chegando nele. Desta forma se torna possível visualizar o movimento abdominal e assim apontar a respiração correta.

Inspire pelo nariz e expire pela boca. Faça séries de 10 respirações, sempre contando e dizendo o número em voz alta, e então iniciando o ciclo respiratório em tempos iguais (por exemplo, 3 segundos para inspirar e outros 3 para expirar).

Experimente fazer este exercício e colha os benefícios.

Esta respiração oxigena o cérebro promovendo a homeostase. Qualquer pessoa pode fazer para se sentir mais tranquilo. Eu sugiro que façam todas as manhãs, antes de se levantarem.
Depois me contem como foi.

 

Cursos gratuitos

A USP disponibilizou 27 cursos para fazer online e totalmente de graça.

Faça um curso e estimule seus filhos, cônjuges, familiares, amigos , alunos e vizinhos a se aprimorarem também, vale o esforço!

Deixa de lado a TV, o WhatsApp e o Facebook e venha aprender!

Seguem os cursos e links de cada um:

1. Física Básica
http://www.veduca.com.br/cursos/gratuitos/fisica-basica

2.Gestão de Projetos
http://www.veduca.com.br/assistir/gestao-de-projetos

3.Engenharia Econômica
http://www.veduca.com.br/assistir/engenharia-economica

4.Princípios de Sustentabilidade e Tecnologias Portadoras de Inovação
http://www.veduca.com.br/assistir/principios-de-sustentabilidade-e-tecnologias-portadoras-de-inovacao

5.Gestão do Desenvolvimento de Produtos e Serviços
http://www.veduca.com.br/assistir/gestao-do-desenvolvimento-de-produtos-e-servicos

6.Liderança, Gestão de Pessoas e do Conhecimento para Inovação
http://www.veduca.com.br/assistir/lideranca-gestao-de-pessoas-e-do-conhecimento-para-inovacao

7.Gestão da Inovação
http://www.veduca.com.br/assistir/gestao-da-inovacao

8.Medicina do Sono
http://www.veduca.com.br/assistir/medicina-do-sono

9.Oceanografia – Sistema Bentônico
http://www.veduca.com.br/assistir/oceanografia-sistema-bentonico

10.Eletromagnetismo
http://www.veduca.com.br/assistir/eletromagnetismo

11.Probabilidade & Estatística
http://www.veduca.com.br/assistir/probabilidade-e-estatistica

12.Sistemas Terra
http://www.veduca.com.br/assistir/sistemas-terra

13.Produção mais Limpa (P+L) e Ecologia Industrial
http://www.veduca.com.br/assistir/producao-mais-limpa-pl-e-ecologia-industrial

14.Instrumentos de Política e Sistemas de Gestão Ambiental
http://www.veduca.com.br/assistir/instrumentos-de-politica-e-sistemas-de-gestao-ambiental

15.Fundamentos de Administração
http://www.veduca.com.br/assistir/fundamentos-de-administracao

16. Visões do Brasil, Século XIX
http://www.veduca.com.br/assistir/visoes-do-brasil-seculo-xix

17.Escrita Científica: Produção de Artigos de Alto Impacto
http://www.veduca.com.br/assistir/escrita-cientifica-producao-de-artigos-de-alto-impacto

18.Escrita Científica
http://www.veduca.com.br/cursos/gratuitos/escrita-cientifica

19.Tópicos de Epistemologia e Didática
http://www.veduca.com.br/assistir/topicos-de-epistemologia-e-didatica

20.Atualidade de Sérgio Buarque de Holanda
http://www.veduca.com.br/assistir/atualidade-de-sergio-buarque-de-holanda

21.Economia Monetária – Moeda e Bancos
http://www.veduca.com.br/assistir/economia-monetaria-moeda-e-bancos

22.Empirismo e Pragmatismo Contemporâneos
http://www.veduca.com.br/assistir/empirismo-e-pragmatismo-contemporaneos

23.Filosofia e Intuição Poética na Modernidade
http://www.veduca.com.br/assistir/filosofia-e-intuicao-poetica-na-modernidade

24.Ciência Política: Qualidade da Democracia
http://www.veduca.com.br/assistir/ciencia-politica-qualidade-da-democracia

25.História do Brasil Colonial II
http://www.veduca.com.br/assistir/historia-do-brasil-colonial-ii

26.Enunciação
http://www.veduca.com.br/assistir/enunciacao

27. Libras
http://www.veduca.com.br/cursos/gratuitos/libras

Inteligência Emocional

O psicólogo Daniel Goleman é conhecido como o ‘pai’ da Inteligência Emocional. Segundo ele, de nada adiantaria ter um alto quociente intelectual (QI) e baixa IE. Esta seria uma pessoa chamada de “gênio explosivo”, ou seja, seus resultados deixariam a desejar. Um outro psicólogo, Howard Gardner, elencou 9 tipos de inteligências:

À partir desse estudo, Goleman chegou ao conceito de Inteligência Emocional. Sou bastante propenso a concordar com ele: pouco adianta extrema inteligência em alguma área especifica sem identificação, codificação e manejo das próprias emoções.

Caso você que está lendo se identifique como uma pessoa explosiva, impulsiva, de “pavio curto”, procure ajuda especializada. Em nosso Instituto temos profissionais altamente capacitados para te ajudar. Trabalhamos com Psicologia, Hipnose clínica, PNL e Coaching. Atendemos em Fortaleza, São Paulo e Lisboa.

Informações: contato@rogeriocastilho.com.br

Com a proximidade das festas de final de ano, professor dá dicas de como usar bem seu dinheiro e não gastar além do possível

Todos os anos a história se repete, vão chegando os meses de outubro e novembro e a cidade já começa a mudar sua estrutura e decoração. São os enfeites natalinos, os cartazes de ofertas, promoções etc.

Com toda essa transformação e informação visual surge, internamente em muitas pessoas, aquela vontade de fazer a lista de presentes e começar a gastar. O problema é que, muitas vezes, esses gastos acabam se tornando maiores do que o que se planejou, se é que algo foi planejado.

Para o professor Rogério Castilho, especialista em Neurociência e Psicologia e Marketing, somos constantemente bombardeados pelo consumismo e com o gatilho de necessidade e urgência que a publicidade utiliza.

Desta forma, afirma, o professor, “o ideal é entender um pouco sobre como as propagandas influenciam na hora da decisão da compra: chamamos isso de Neuromarketing. Devemos nos fazer seguinte pergunta quando sente a necessidade ou vontade de comprar: Eu quero ou eu preciso deste produto”?

Segundo Castilho, temos a necessidade de internalizar e entender o que, de fato, iremos ganhar com a aquisição do produto em questão. “Colocar na balança a real necessidade de ter aquele bem naquele momento e de que maneira você poderia investir esse dinheiro para te trazer um bem maior. Ou seja: qual é o seu objetivo maior na vida?

A vontade de gastar fica ainda mais intensa quando os presentes são para as crianças, sejam elas filhos, sobrinhos, netos etc. Muitas vezes, dizer o “não” para elas é doloroso para ambos, mas é preciso cautela nesses casos.

“Temos valores e crenças, e cada indivíduo é único. Ajudamos na construção dos valores de nossas crianças e com o tempo essa escala vai mudando. O ideal é mostrar para elas a real importância do dinheiro. Este é um processo que deve ser iniciado desde muito cedo. Só assim as crianças começarão a também entender algumas prioridades. Não todas, afinal, são crianças”, explica o professor.

Outra situação que acaba resultando em muitos gastos nessa época são as inúmeras confraternizações. São as reuniões de trabalho, amigos do tempo de escola, faculdade, da academia e, para finalizar, a noite de natal com a família. Muitas pessoas possuem mais de cinco grupos a se encontrar no final do ano, e cada evento é um gasto a mais com comida e os famosos “amigos secretos”.

Neste caso, a dica é “procurar comparecer apenas àquelas festas que sejam de real importância, satisfaçam seus valores pessoais e que estejam dentro de sua escala de prioridade e limite de gastos. Muitas vezes o ciclo de pessoas se repete, portanto, precisamos escolher o que mais nos faz bem”, finaliza o professor.

(Publicado na mídia cearense)

5 coisas que a música pode fazer com o seu cérebro

Como sabemos, o cérebro é responsável pela percepção que temos do mundo, desde as funções mais básicas do nosso corpo até os sentimentos complexos e quase inexplicáveis passam por esse órgão. Logo, o ato de ouvir música não poderia ser diferente.

Porém, o que talvez você não saiba é que a música causa efeitos muito curiosos em nossos cérebros, chegando a influenciar, inclusive, hábitos de consumo e a forma como percebemos o passar do tempo. Confira, a seguir, uma lista de sensações e benefícios que aquele seu disco  favorito pode proporcionar.

1. Com música, o tempo passa diferente

Já percebeu que todo teleatendimento possui vinheta ou música de espera? Pois aquele toque está ali com um propósito: fazer com que o cliente não perceba que está esperando há muito tempo pelo atendimento. Isso diminui as chances de que a pessoa desligue o telefone antes de resolver o seu problema.

O mesmo truque é usado em consultórios e outros estabelecimentos com sala de espera, além de ser uma das estratégias de lojas, shoppings e mercado para fazer com que as pessoas se sintam menos apressadas durante a compra.

O que acontece, nesses casos, é que a música serve para desviar a sua atenção. Como o cérebro humano possui uma capacidade limitada de recebimento de informações, é provável que acabemos por prestar mais atenção à música do que ao movimento dos ponteiros do relógio.

Mas o contrário também pode acontecer. Ouvir música ao realizar uma tarefa importante, por exemplo, pode fazer com que a pessoa tenha a impressão de que o tempo passou mais rápido, afinal, o trabalho acaba ocupando mais “processamento” do cérebro.

E pense bem antes de escutar “aquela” porcaria enquanto espera por alguém: as músicas que você não gosta podem fazer com que três minutos pareçam 30 dentro da sua cabeça.

2. Música mexe com nosso medo instintivo

Gritos de porcos no abate foram usados na sonoplastia do filme O Exorcista (Fonte da imagem: Divulgação/Warner Bros.)

Quem já assistiu ao filme “O Exorcista” e tremeu de medo durante a cena em que o demônio é expulso do corpo de Reagan já tem uma desculpa para dar aos amigos: aqueles gritos, na verdade, não eram da atriz Linda Blair, mas de porcos sendo preparados para o abate.

Alguns sons despertam o medo no ser humano e, é claro, a indústria cinematográfica sabe muito bem disso. É por isso, por exemplo, que as cenas de suspense ou terror estão sempre acompanhadas de trilhas sonoras que ajudam a intensificar a tensão ou medo que sentimos enquanto assistimos ao filme. Isso funciona porque existem certos sons que os seres humanos irão sempre associar ao perigo iminente ou medo, como o grito de outras pessoas ou espécies de animais. Os cientistas chamam esses sons de “ruídos discordantes”.

Sendo assim, se quiser passar menos medo quando revir o filme, deixe o volume da TV no mínimo.

3. Academia e música: combinação perfeita

Muita gente gosta de ouvir música enquanto corre ou malha o corpo na academia. Curiosamente, isso é muito mais do que uma mania ou mero passatempo, já que diversos benefícios podem ser alcançados dessa forma.

Para começar, a música ajuda o atleta a obter um desempenho melhor, segurando pesos por mais tempo, reduzindo o consumo de oxigênio e concluindo corridas em menos tempo. Parte disso vem da característica citada no primeiro item desta lista: a música distrai. Dessa forma, as pessoas não se preocupam tanto com as dores que sentem nas pernas ou com quantos quilômetros ainda precisam correr.

Mas os benefícios não acabam por aí. A música também ajuda a sincronizar o exercício com o tempo musical. Dessa forma, atletas não perdem tanto tempo e esforço aumentando ou diminuindo a performance de acordo com o próprio ritmo. Como se não bastasse, o MP3 player também pode servir como analgésico para treinos que exigem muito esforço: de acordo com uma pesquisa publicada na The Cochrane Library, quem ouve música depois de ser operado sente menos dores.

4. Mais uma cerveja! E aumenta o som, DJ!

Por esta todo mundo esperava: a música que toca na balada altera a percepção humana sobre as bebidas, fazendo com que clientes consumam mais do que o normal e até solicitem determinados drinks. Quer um exemplo? De acordo com o artigo “The Effect of Background Music on the Taste of Wine” (PDF em inglês), a música clássica faz com que os clientes peçam vinhos mais caros, já que se deixam levar pela ideia de sofisticação e riqueza que circunda as obras de Mozart e outros compositores.

Além disso, outros estudos indicam que a música ambiente também altera o sabor do vinho. Dependendo da canção que está tocando, a bebida pode parecer mais refrescante ou doce do que o normal. O professor Adrian Nort, responsável pelo estudo, também constatou, em uma pesquisa anterior, que se um mercado tocasse músicas com som de acordeão, os clientes acabavam comprando mais vinhos franceses do que alemães.

É claro que isso não se restringe ao mundo dos vinhos. Músicas agitadas e com batidas fortes fazem com que as pessoas consumam mais álcool em bares e boates. Ambientes ruidosos colaboram para que as pessoas percam o bom senso e bebam mais do que o normal.

Mas quando o assunto são os restaurantes, as músicas calmas é que fazem os clientes pedir uma dose extra. Por deixarem os consumidores mais relaxados, é muito provável que eles continuem sentados e conversando, mesmo depois de terem terminado a refeição. Assim, aumentam as chances de que o consumidor peça mais uma garrafa de bebida para continuar o papo.

E caso os hits do momento tenham feito você beber demais, não se preocupe: também há dicas científicas para curar a ressaca.

5. Música melhora a comunicação

Você sempre detestou as aulas de piano ou violão que sua mãe insistia para você fazer? Pois agora, agradeça: estudar música faz com que seja mais fácil reconhecer variações sutis de emoções em outras pessoas. Além disso, em um ambiente com muito barulho, o estudante de música consegue filtrar melhor os ruídos e se concentrar na conversa de que está participando.

Experimentos atestam que estudantes de música conseguem expressar melhor suas emoções e reconhecer o estado emocional de outras pessoas com mais sensibilidade, analisando, por exemplo, o tom de voz da pessoa que estiver falando.

E mais: essa habilidade se torna mais desenvolvida de acordo com o tempo dedicado aos estudos. Portanto, lembre-se: as aulas de música tidas na infância podem ajudar alguém a se tornar um profissional com uma ótima capacidade de comunicação.

…..

Não tem desculpa para deixar a música de lado. Quem gosta de apreciar esse tipo de arte pode fazer uma playlist gratuita no youtube e se deliciar.

Som na caixa, DJ!

Cérebro pode ser treinado para curar doenças

Cientistas brasileiros desenvolveram técnica que modifica conexões e abre caminhos para tratar AVC, Parkinson e até depressão

Roberta Jansen, O Estado de S.Paulo

17 de abril de 2019

O cérebro pode ser treinado para curar as doenças que o acometem. Cientistas brasileiros acabam de apresentar uma técnica de treinamento cerebral capaz de modificar as conexões neuronais em tempo recorde. O trabalho, publicado na Neuroimage, abre o caminho para novos tratamentos para o acidente vascular cerebral (AVC), a doença de Parkinson e até a depressão.
Treinamento do cérebro
Treinamento é chamado de ‘neurofeedback’ e usa ressonâncias magnéticas Foto: Theo Marins/Instituto D’OR

O cérebro se adapta a todo momento – um fenômeno conhecido como neuroplasticidade. Essas mudanças na forma como funciona e conecta suas diferentes áreas são as bases do aprendizado e da memória.

Entender melhor essas interações permite o avanço na compreensão do comportamento humano, das emoções e também das doenças que acometem o cérebro. “Tudo o que a gente é, faz, sente, todo o nosso comportamento é reflexo da maneira como o nosso cérebro funciona”, explica o neurocientista Theo Marins, um dos autores do estudo.

Algumas doenças, segundo o especialista, alteram esse funcionamento. E o cérebro passa a funcionar de maneira doente. “Ensinar” o cérebro a funcionar de maneira correta pode melhorar os sintomas de várias doenças.

Uma das ferramentas que vem sendo utilizadas para compreender melhor essas dinâmicas é o neurofeedback. Assim é chamado o treinamento do cérebro para modificar determinadas conexões. O estudo dos neurocientistas do Instituto D’OR de Ensino e Pesquisa e da UFRJ mostrou que o treinamento é capaz de induzir essas modificações em menos de uma hora.

Para fazer o trabalho, os cientistas contaram com 36 voluntários que se submeteram a exames de ressonância magnética. A atividade neuronal captada no exame é transformada em imagens apresentadas em computadores de acordo com a intensidade. Os voluntários acompanhavam as imagens em tempo real, aprendendo a controlar a própria atividade cerebral.

Enquanto 19 participantes receberam o treinamento real, outros 17 foram instruídos com falsa informação – o que funcionou como uma espécie de placebo. Antes e depois do treino, os pesquisadores registraram as imagens cerebrais que permitiam medir a comunicação (a conectividade funcional) e as conexões (a conectividade estrutural) entre as áreas cerebrais. O objetivo era observar como as redes neurais eram afetadas pelo neurofeedback.

Antes e depois

Ao comparar a arquitetura cerebral antes e depois do treinamento, os cientistas constataram que o corpo caloso (a principal ponte de comunicação entre os hemisférios esquerdo e direito) apresentou maior robustez estrutural. Além disso, a comunicação funcional entre as áreas também aumentou. Para os pesquisadores, é como se o todo o sistema tivesse se fortalecido.

“Sabíamos que o cérebro tem uma capacidade fantástica de modificação. Mas não tínhamos tanta certeza de que era possível observar isso tão rapidamente”, conta Marins.

Desta forma, o treinamento cerebral se revelou uma ferramenta poderosa para induzir a neuroplasticidade. Agora, os pesquisadores esperam utilizá-lo para promover as mudanças necessárias para recuperação da função motora em pacientes que sofreram um AVC, que foram diagnosticados com Parkinson e mesmo com depressão.

“O próximo passo será descobrir se pacientes que sofrem de desordens neurológicas também podem se beneficiar do neurofeedback, se ele é capaz de diminuir os sintomas dessas doenças”, disse a médica radiologista Fernanda Tovar Moll, presidente do Instituto D’OR. “Ainda falta muito para chegarmos a protocolos específicos. Quanto mais entendermos os mecanismos, mais terapias poderemos desenvolver.”