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Aula sobre refrigerantes

Você ainda toma refri? Então preste atenção:
Na verdade, a fórmula ‘secreta’ da Coca-Cola se desvenda em 18 segundos em qualquer espectrômetro-ótico, e basicamente até os cachorros a conhecem. Só que não dá para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 bilhões de dólares para brigar com a Coca-Cola na justiça, porque eles vão cair matando.A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-Cola e é proposital exatamente para evitar processo judicial. Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-Cola que quer um gostinho diferente com menos sal e açúcar.

Entre outras coisas, fui eu quem teve que aprender tudo sobre refrigerante gaseificado para produzir o guaraná Golly aqui (nos EUA), que usa o concentrado Brahma. Está no mercado até hoje, mas falhou terrivelmente em estratégia promocional e vende só para o mercado local, tudo isso devido à cabeça dura de alguns diretores.

Tive que aprender química, entender tudo sobre componentes de refrigerantes, conservantes, sais, ácidos, cafeína, enlatamento, produção de label de lata, permissões, aprovações e muito etc. e tal. Montei um mini-laboratório de análise de produto, equipamento até para analisar quantidade de sólidos, etc. Até desenvolvi programas para PC para cálculo da fórmula com base nos volumes e tipo de envasamento (plástico ou alumínio), pois isso muda os valores e o sabor. Tivemos até equipe de competição em stock-car.

Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-Cola usa (50mg de sódio na lata) e voc ê verá que a Coca-Cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante sem-vergonha e porcaria, adocicado e enjoado. É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser ‘very low sodium’) que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem de montão: 39 gramas de ‘açúcar’ (sacarose).

É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar. Imagine numa lata de Coca-Cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro… Isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA!…

– Fórmula da Coca-Cola?…

Simples: Concentrado de Açúcar queimado – Caramelo – para dar cor escura e gosto; ácido ortofosfórico (azedinho); sacarose – açúcar (HFCS – High Fructose Corn Syrup – açúcar líquido da frutose do milho); extrato da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono de montão para fritar a língua quando você a toma e junto com o sal dar a sensação de refrigeração.

O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente frita tudo e em quantidade pode até causar decapamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o artofosfórico ‘chupa’ todo o cálcio do organismo, podendo causar até osteoporose, sem contar o comprometimento na formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14 anos. Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.).

Só como informação geral, é proibid o usar ácido fosfórico em qualquer outro refrigerante, só a Coca-Cola tem permissão… (claro, se tirar, a Coca-Cola ficará com gosto de sabão).

O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito cosmético e mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque legalmente tem que estar (questão de registro comercial), mas se tirar você nem nota diferença no gosto.

O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado, sais, ácidos e conservantes. Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando.

Já visitei os caras inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sucos. Sais concentrados e essências o dia inteiro, caminhão atrás de caminhão! Eles produzem isso para fábricas de sorvete, refrigerantes, sucos, enlatados, até comida colorida e arom atizada.

Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros (comentei). O sujeito olhou para mim, deu uma risadinha e me levou para visitar os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos. O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semipolímero). Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate? Usam até peróxido de hidrogênio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.

O segundo refrigerante mais vendido aqui nos Estados Unidos é o Dr. Pepper, o mais antigo de todos, mais antigo que a própria Coca-Cola. Esse refrigerante era vendido obviamente sem refrigeração e sem gaseificaç ão em mil oitocentos e pedrada, em garrafinhas com rolha como medicamento, nas carroças ambulantes que você vê em filmes do velho oeste americano. Além de tirar dor de barriga e unha encravada, também tirava mancha de ferrugem de cortina, além de ajudar a renovar a graxa dos eixos das carroças. Para quem não sabe, Dr. Pepper tem um sabor horrível, e é muito fácil de experimentar em casa: pegue GELOL spray, aquele que você usa quando leva um chute na canela, e dê um bom spray na boca! Esse é o gosto do tal famoso Dr.Pepper que vende muito por aqui.

– Refrigerante DIET

Quer saber a quantidade de lixo que tem em refrigerante diet? Não uso nem para desentupir a pia, porque tenho pena da tubulação de pvc… Olha, só para abrir os olhos dos cegos: os produtos adocicantes diet têm vida muito curta. O aspartame, por exemplo, após 3 semanas de molhado passa a ter gosto de pano velho sujo.

Para evitar isso, soma-se uma infinidade de outros químicos, um para esticar a vida do aspartame, outro para dar buffer (arredondar) o gosto do segundo químico, outro para neutralizar a cor dos dois químicos juntos que deixam o líquido turvo, outro para manter o terceiro químico em suspensão, senão o fundo do refrigerante fica escuro, outro para evitar cristalização do aspartame, outro para realçar, dar ‘edge’ no ácido cítrico ou fosfórico que acaba sofrendo pela influência dos 4 produtos químicos iniciais, e assim vai… A lista é enorme.

Depois de toda essa minha experiência com produção e estudo de refrigerantes, posso afirmar: Sabe qual é o melhor refrigerante? Água filtrada, de preferência duplamente filtrada, laranja ou limão espremido e gelo… Mais nada !!! Nem açúcar, nem sal.

Prof. Dr. Carlos Alexandre FettFaculdade de Educação Física da UFMT Mestrado da Nutrição da UFMT Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo – 3615 8836 Consultoria em Performance Humana e Estética

O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE
Primeiros 10 minutos:10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente. Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.
20 minutos:O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina. O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).
40 mpurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo. As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.
60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação.a tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

*Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!

Prefira sucos naturais.
Seu corpo agradece!*

Caso precise de ajuda para deixar de gostar de refrigerante, procure ajuda profissional.
Em nossos atendimentos com Hipnose e com PNL, te ajudamos nessas (e em outras) questões.
Procure-nos!
São Paulo, Fortaleza, Lisboa
contato@rogeriocastilho.com.br

O que você tem a ver com a hipnose no BBB

A Hipnose está presente em nossas vidas todo o tempo, mesmo que não percebamos.

É um processo natural em que o cérebro “desliga” ou pelo menos diminui a atividade elétrica para preservar energia. Outro tipo de hipnose é a atenção focada, quando mergulhamos num livro, filme, paisagem ou devaneio, e precisamos “voltar”.

Portanto, a Hipnose faz parte do nosso dia a dia. Assim sendo, entenda o que você tem a ver com a Hipnose no BBB.

Clique no link:

https://www.youtube.com/watch?v=-hSyD86RdgI

Qual o MOTIVo da sua AÇÃO?

QUAL O MOTIVO DA SUA  AÇÃO?

 

Para que você se levanta todos os dias e vai trabalhar? Já pensou nisso? Atente que a pergunta não é “Por quê?”, já que esta indagação teria uma justificativa como resposta, algo do tipo “Porque eu preciso pagar minhas contas” ou coisa parecida. A pergunta “Para quê?” elicia MOTIVAÇÃO, ou seja, o motivo da ação.

Percebe que são perguntas (e respostas) bem diferentes? Então, para que você faz o que faz? Se ainda não sabe, eu te digo. Você, eu, todos nós, fazemos o que fazemos por apenas dois motivos: evitar Dor e/ou buscar Prazer. Senão, vejamos; para que você escova os dentes? Para evitar cáries, mau hálito, dentes amarelos (fugindo da Dor) ou para sentir os dentes limpos, a boca refrescante, liberdade para sorrir sem o risco de uma sujeirinha aparente (busca do Prazer).

Pense no banho, é a mesma coisa. Tomamos para evitar a Dor da sujeira, do mau cheiro, e/ou pelo Prazer do relaxamento, da higiene corporal. Qualquer outro comportamento seguirá o mesmo padrão. Volte então à pergunta inicial e pense no motivo de você ir trabalhar todos os dias. Se é para pagar as contas, para (sobre)viver, você está sendo motivado pela Dor. Se é para crescer profissionalmente, para contribuir, para se desenvolver, a motivação é pelo Prazer.

Sim, ambas funcionam – e bem. Um bom gestor identifica o padrão do colaborador e fala com ele de modo que o toque. Dizer que “Vamos perder mercado se não vendermos mais” para alguém motivado por Prazer não funciona. Assim como “Vendendo mais, será bom pra todo mundo” não ecoa em alguém motivado pela Dor. É aí que entra a “autogestão”! Sabendo como você funciona, fica bem mais fácil de se automotivar, não é?

Talvez pareça óbvio, mas não é. Muita gente não se conhece, age no automático, vive um dia após o outro sem um propósito definido. Infelizmente, alguém aí do seu lado é “devoto de Zeca Pagodinho” e deixa a vida lhe levar. O problema é que a vida passa rápido, e quando se “desperta”, pode ser tarde demais. Elizabeth Kübler-Ross foi uma médica psiquiatra suíça que trabalhou muito tempo com cuidados paliativos em hospitais nos Estados Unidos. A Drª Elizabeth fez uma ampla pesquisa com doentes terminais, fazendo-lhes a seguinte pergunta: Se você pudesse viver novamente, o que faria diferente? A imensa maioria respondeu “Arriscaria mais”, faria mais coisas.

Vivemos amparados por uma aparente segurança, dentro da chamada “Zona de Conforto”, muitas vezes fazendo o que não gostamos, para satisfazer  nossa programação de evitar Dor ou de buscar Prazer. Bem, agora que você já sabe como funciona, que tal descobrir qual sua Motivação? Se conhecendo, você pode tirar muito mais proveito do seu modo de pensar. “OK, Professor Castilho, gostei da ideia, mas como fazer?”. Se chegou a esta pergunta, ótimo! Vamos lá!!

Nós psicólogos gostamos de fazer experimentos e de aplicar os resultados nossos e de colegas bem sucedidos. Os estudiosos da Motivação concluíram que pessoas que respondem melhor à evitação da Dor podem utilizar este mecanismo se perguntando “o que de PIOR poderia acontecer se não fizesse tal coisa?”. Com a resposta, repete-se a pergunta, e assim sucessivamente até sentir algum DESCONFORTO. Pronto, seu motor foi abastecido com um combustível eficiente!

Aqueles que se motivam pelo Prazer, devem se perguntar “o que de MELHOR vai acontecer quando eu fizer tal coisa?” e seguir com a mesma pergunta a cada resposta, até sentir   SATISFAÇÃO com a ideia que lhe surgiu à mente. Mais um motor bem abastecido!

Importante: cada resposta, em qualquer dos casos, deve ser VIVENCIADA como se estivesse acontecendo no momento. O cérebro humano não sabe diferenciar memória de imaginação, nem imaginação de realidade. Quando vivenciamos um pensamento, para nosso cérebro aquilo está efetivamente acontecendo (como nos pesadelos, que eu chamo de mentiras verdadeiras. Nada daquilo está acontecendo realmente, mas para o cérebro está, então ele dispara as reações quimico-físicas que produziria na realidade).

Agora, o “pulo do gato”: um avião com um motor só, voa. Chama-se monomotor. Porém, um avião com dois motores (bimotor) voa mais alto e mais rápido… Ou seja, é possível (e recomendável) utilizar as duas estratégias! Sim, provocar Dor e em seguira, Prazer. SEMPRE NESTA ORDEM!!! Vou dar um exemplo: digamos que uma pessoa não se sente motivada a aprender um outro idioma, mesmo sabendo o quanto isso poderia incrementar seu currículo e resultados profissionais. Ela pode fazer a alavancagem pela Dor se perguntando o que ela perde não falando aquele idioma (e vivenciando a Dor das perdas): vergonha, impotência, perda de oportunidades, sensação de obsolência etc. Quando incomodar, é a hora de partir para o Prazer. “O que eu vou ganhar falando tal idioma?” (e vivenciar o Prazer): liberdade, possibilidades, conhecimento, crescimento. Que tal??

Vale repetir: comece SEMPRE pela Dor e termine pelo Prazer, não importa qual seja o seu sistema. Assim, ao final do exercício, você estará com uma agradável sensação de possibilidades. Em minhas palestras costumo dizer que se você tem 1,50m de altura, não queira jogar basquete porque podem confundir sua cabeça com a bola. E se mede 2,0m, evite a carreira da jóquei; suas pernas vão arrastar no chão! Com isso, quero dizer para você usar o que a Natureza te deu. Os “motores” motivacionais estão instalados em todos nós. Sabendo como funcionam, podemos usar em nosso benefício.

Outra frase que repito com frequência é: Quem tem um bom PARA QUE acaba encontrando um COMO. Estabeleça objetivos nas diversas áreas da sua vida. Pessoal, Profissional, Familiar, Espiritual, da Saúde, Financeira etc. E que sus ambição seja grande. Motivo fraco, ação fraca. Não significa que você vá atingir todos eles, não é isso. Mas ao se mover em direção a algo GRANDE, mesmo que você não chegue lá, vai vivenciar tanta coisa, aprender, ensinar, trocar, viver. Viva intensamente. Evite deixar a vida te levar, ou você pode dançar…

“Seja reconhecido por suas realizações e não por suas desculpas.”

 

 

Prof. Rogério Castilho, Palestrante e professor de PNL e de Hipnose

Inteligência Emocional

O psicólogo Daniel Goleman é conhecido como o ‘pai’ da Inteligência Emocional. Segundo ele, de nada adiantaria ter um alto quociente intelectual (QI) e baixa IE. Esta seria uma pessoa chamada de “gênio explosivo”, ou seja, seus resultados deixariam a desejar. Um outro psicólogo, Howard Gardner, elencou 9 tipos de inteligências:

À partir desse estudo, Goleman chegou ao conceito de Inteligência Emocional. Sou bastante propenso a concordar com ele: pouco adianta extrema inteligência em alguma área especifica sem identificação, codificação e manejo das próprias emoções.

Caso você que está lendo se identifique como uma pessoa explosiva, impulsiva, de “pavio curto”, procure ajuda especializada. Em nosso Instituto temos profissionais altamente capacitados para te ajudar. Trabalhamos com Psicologia, Hipnose clínica, PNL e Coaching. Atendemos em Fortaleza, São Paulo e Lisboa.

Informações: contato@rogeriocastilho.com.br

Pós-Graduação em Hipnose Clínica

Uma de nossas turmas na Pós:

Curso de HIPNOSE CLÍNICA em Fortaleza

A Hipnose é reconhecida pelos Conselhos Federais de Psicologia, Medicina, Odontologia, Fisioterapia e Enfermagem. Trata-se de procedimento com respaldo científico, em prol da Qualidade de Vida. Curso presencial em Fortaleza.

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Hipnose como tese de Doutorado

Hipnose: Surpresa e Hipnoidal como Fatores da Mudança Terapêutica nos Distúrbios Emocionais

Autora: Maria Ángeles Ludeña Martins

São diversas as investigações sobre hipnose que evidenciam as expectativas (e as crenças/atitudes) sobre hipnose como determinantes da resposta às sugestões hipnóticas. Nomeadamente, que as expectativas positivas em relação à hipnose constituiriam variáveis psicológicas determinantes, não só para a ocorrência de resposta hipnótica, mas, igualmente, e em especial, no sentido da mudança terapêutica. Todavia, recentemente, diversos estudos e autores têm colocado em questão esta perspetiva (Benham, Woody, Wilson, & Nash, 2006; Lifshitz, Howells, & Raz, 2012), atribuindo às expectativas um papel muito menor quanto à magnitude da influência na responsividade hipnótica. Na sequência destas pesquisas e propostas teóricas, a que juntamos a nossa experiência com o uso de hipnose clínica, formulámos a hipótese de que a indução hipnótica/sugestões hipnóticas provocam surpresa (pela violação das expetativas) e mudança no estado psicológico da pessoa, exercendo a interação entre ambos os acontecimentos, uma influência direta na mudança terapêutica (e não as expectativas, as crenças ou as atitudes). Para realizar este estudo empregámos os seguintes instrumentos: PCI Phenomenology of Consciousness Inventory (Pekala, 2002 – Tradução e validação para a população portuguesa de Ludeña, na presente investigação), o CES-D (The Center for Epidemiologic Studies Depression Scale) de Radloff (1977, adaptado por Fagulha & Gonçaves, 2000), Escala de autoavaliação de ansiedade de Zung (Zung, 1971 – Adaptação de Vaz Serra e col. 1982), Escala de avaliação do efeito surpresa (Ludeña, 2010). Nesta investigação utilizamos uma amostra clínica de 82 pessoas com diversos distúrbios emocionais (ansiedade, depressão). As pessoas preencheram os questionários relativos à ansiedade e depressão e, posteriormente, foram expostas de forma individual a uma experiência hipnótica, em contexto clínico, com sugestões terapêuticas, sem que elas soubessem a natureza dessa experiência. Imediatamente depois da dita experiência preencheram o PCI e a escala de avaliação da surpresa. Passada uma semana, voltaram a preencher os questionários de ansiedade e depressão. As variáveis dependentes neste estudo foram a mudança terapêutica e a experiência subjectiva de hipnose (fenomenologia), sendo a mudança terapêutica operacionalizada como a diferença de ansiedade e depressão antes e depois da experiência com hipnose. O nível de surpresa e o estado hipnoidal (do PCI) foram as variáveis independentes. Tanto a análise da variância como a análise de regressão múltipla hierárquica mostraram uma significativa influência do nível de surpresa mais o estado hipnoidal na mudança terapêutica. Também se observou uma significativa e forte correlação entre estas mesmas três variáveis. Os resultados encontrados apontam para direção diferente à da implicação fundamental das crenças e das expectativas, salientando um papel decisivo para a surpresa e para o estado hipnoidal tanto no respeitante à experiência subjetiva de hipnose, como para a própria mudança terapêutica.

(Pelo link abaixo você tem acesso ao pdf com a tese completa)

https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/24523

Se fizer o que sempre fez, vai continuar obtendo o que sempre obteve

Resultados diferentes pedem ações diferentes. De nada adianta reclamar, sem ações efetivas.

1º) Defina seu objetivo

2º) Identifique a que distância você está dele

3º) Estabeleça um plano para chegar lá

4º) Aprenda com quem já chegou

5º) Faça o que precisa ser feito

Um equívoco comum nos planejamentos estratégicos é começar pelo problema. Onde colocamos o foco, é para lá que vai a nossa energia. Há pessoas que são especialistas em problemas! Para cada solução ela tem um “mas”. Experimente iniciar o processo determinando onde quer chegar, qual o seu objetivo. Depois, sim, examine a situação atual e os possíveis motivos que te levaram até ela. À partir daí, crie alternativas para chegar no seu objetivo. Quanto mais, melhor!
Uma boa maneira de atingir objetivos é estudando as estratégias de quem chegou lá primeiro que você. Pode-se fazer isso pessoalmente, por vídeos, livros, palestras, entrevistas. Sim, você pode chegar lá com suas próprias pernas, mas lembre-se: o tempo é o melhor dos professores. Pena que acaba matando todos os seus alunos…
Por último, entre em ação. O sonho é o pai e a ação é a mãe das realizações. Conheço gente que só sonha; com uma “vida melhor”, com realizações, com conquistas, só sonha. Não faz nada efetivo. Vai chegar lá nunca.

E você, o seu objetivo é motivador o suficiente para te mover em direção a ele? Então…

 

 

Hipnose contra a síndrome do intestino irritável

Estudo indica que a técnica pode aliviar os sintomas desse problema. Conheça esse e outros tratamentos

Marcada por dor abdominal e constipação ou diarreia, a síndrome do intestino irritável afeta duas em cada dez pessoas e, infelizmente, não dispõe de nenhum tratamento que seja 100% eficaz. Mas pesquisadores da Universidade de Utrecht, na Holanda, identificaram o valor de uma nova possibilidade terapêutica: a hipnose.

O trabalho, publicado no periódico médico The Lancet, recrutou 354 voluntários. Uma parcela deles recebeu aulas sobre o problema, enquanto a outra parte teve dois encontros semanais com um especialista em hipnose durante 45 dias.

Ao longo das sessões, os indivíduos ficavam concentrados e escutavam mensagens sugerindo que eles tivessem maior controle sobre o aparelho digestivo. Resultado: o segundo grupo relatou menos incômodos gastrointestinais.

Os efeitos puderam ser sentidos por até nove meses. “Sabemos que fatores emocionais podem desencadear a síndrome e é preciso cuidar deles ao longo do processo de recuperação”, observa o gastroenterologista Flávio Quilici, professor da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (SP).

O tratamento atual contra a síndrome do intestino irritável

Remédios: diminuem os espasmos e as contrações que provocam a dor na barriga, principal característica da síndrome.

Psicoterapias: se preocupam com os sentimentos negativos e a ansiedade, gatilhos importantes para as crises.

Alimentação: médico e nutricionista individualizam o cardápio segundo o perfil e as queixas de cada pessoa.

Exercícios: fazem parte das mudanças no estilo de vida, pois ajudam a manter um bom fluxo no trânsito intestinal.

Cientistas usam hipnose para simular efeitos da sinestesia

Para a maioria de nós, cheiros não possuem cores, assim como cores não possuem forma. A não ser que você seja um sinestésico. Para estas pessoas, os estímulos do mundo exterior são mistos: alguns são capazes de provar palavras ou ouvir flashes de luz. Até agora, o resto de nós tinha que se contentar com nossos sentidos comuns. Mas novas pesquisas sugerem que é possível usar sugestões hipnóticas para produzir alucinações visuais que refletem comportamentos similares à sinestesia.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Skövde, na Suécia, e da Universidade de Turku, na Finlândia, decidiu descobrir se experiências sinestésicas são imutáveis e exclusivas para as pessoas que possuem essa condição ou se outras pessoas podem ser condicionadas a sentir essas experiências também.
As estimativas colocam a prevalência da sinestesia entre uma em cada 200 pessoas e uma em cada 20.000. Ela se apresenta de várias maneiras, desde sons vistos como cores até a rara capacidade de sentir um toque experimentado por outra pessoa. O que todos têm em comum é a percepção de uma sensação geralmente causada por um estímulo diferente. Os cientistas atualmente acreditam que a condição é causada por algum tipo de “fiação cruzada” neurológica que acontece durante o desenvolvimento do cérebro.
Hipnose
Algumas pesquisas anteriores já exploraram a produção de experiências de sinestesia quimicamente, mas os resultados não foram conclusivos. Mas outras mostraram que efeitos semelhantes podem ser replicados usando sugestões hipnóticas. Para testar esse método, os pesquisadores colocaram 61 voluntários de uma aula de psicologia introdutória em um teste de suscetibilidade hipnótica.

Após a triagem, 8 voluntários foram submetidos a um teste de percepção comum chamado tarefa Stroop. Metade dos voluntários eram sujeitos suscetíveis à hipnose, ​​e a outra metade era um grupo de controle, com pessoas que não eram fáceis de hipnotizar.
A tarefa envolvia nomear as cores de um conjunto de formas em uma tela.
Em seguida, os sujeitos de teste tiveram um gatilho disparado em seus cérebros através de uma sugestão hipnótica que havia sido implantada durante uma sessão anterior. Depois de ouvirem as palavras “em breve vou contar até três …”, eles foram instruídos a ver todas as formas com uma cor específica, independentemente da sua cor real. Suas respostas foram registradas, e seus olhos foram seguidos com um software de rastreamento de movimento.
Do grupo altamente hipnotizável, três mostraram através de suas respostas verbais e movimentos oculares uma forte associação de sinestesia entre o símbolo e sua cor. “Dois participantes relataram que eles experimentaram visualmente os símbolos como tendo a cor sugerida: em um caso com plena consciência de fazê-lo e em outro caso não”, diz o neurocientista Sakari Kallio, da Universidade de Skövde.

Um terceiro mostrou alguma dificuldade adicional de nomear cores depois de ouvir as palavras do gatilho.
Por ter um número muito pequeno de voluntários, o estudo não pode ser mais do que um ponto de partida para outras pesquisas. Além disso, embora existam semelhanças com a sinestesia, é impossível estabelecer uma ligação sólida entre uma sugestão hipnótica e a própria condição apenas com base em algumas observações.
Combinado com outros estudos, entretanto, ele pode nos ajudar a entender mais sobre a relação entre percepção e sensação e a forma que nosso cérebro faz com que tudo funcione.
[Publicado em Science Alert: http://www.sciencealert.com/experience-synaesthesia-hypnosis-stroop-testsinestesia]

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